Lula lidera comitiva brasileira no funeral do Papa Francisco

O presidente Lula (PT) embarca nesta quinta-feira (24) rumo a Roma para participar do funeral do Papa Francisco, morto aos 88 anos na Casa Santa Marta. A viagem mobiliza não só o Executivo, mas os Três Poderes da República: acompanham Lula a primeira-dama Janja da Silva, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

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A missa de despedida de Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, será celebrada no sábado (26), às 5h da manhã (horário de Brasília), na Praça de São Pedro, segundo confirmou o Vaticano.


Um adeus de Estado: Brasília envia sinal de reverência

A escolha de Lula de levar os líderes dos Três Poderes não é casual. É um gesto simbólico e diplomático que expressa o peso do legado deixado por Francisco — o pontífice mais progressista da história recente da Igreja Católica, com forte atuação por justiça social, paz e combate à pobreza.

O velório teve início na segunda-feira (21), de forma reservada, na capela da Casa Santa Marta. A partir de quarta-feira (23), o caixão será transferido para a Basílica de São Pedro, abrindo-se à visitação pública.

Além disso, é uma prova inequívoca do alinhamento político de Lula com o Congresso Nacional.

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Lula e Francisco: encontros que transcenderam a política

O presidente Lula prestou homenagem nas redes sociais lembrando suas duas audiências com o papa. A primeira ocorreu em 2020, logo após deixar a prisão em Curitiba. A segunda, mais recente, foi durante a Cúpula do G7 na Itália. “Compartilhamos nossos ideais de paz, igualdade e justiça”, escreveu o petista.

Janja também esteve com Francisco em fevereiro deste ano, quando foi tratar da “Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza”. O encontro rendeu fotos simbólicas, mas também críticas da velha mídia e de bolsonaristas, que atacaram a primeira-dama pelo custo da viagem.

O pontífice dos pobres: legado e impacto de Francisco

O papa Francisco deixa uma marca profunda na história da Igreja e da política global. Foi voz incômoda contra guerras, defensor incansável da Amazônia, e crítico do neoliberalismo. Chamado por Lula de “o mais brasileiro dos argentinos”, Bergoglio desafiou estruturas de poder dentro e fora da Igreja.

Sua morte, confirmada por AVC e colapso cardiovascular, abre agora um novo ciclo no Vaticano, com a convocação do conclave para escolha do próximo papa.

O que o mundo político quer saber

Quando será o funeral do Papa Francisco?

O funeral ocorrerá no sábado, 26 de abril, às 5h da manhã (horário de Brasília), na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Quem viaja com Lula para o funeral?

Lula será acompanhado por Janja, Barroso (STF), Alcolumbre (Senado) e Hugo Motta (Câmara). Ministros ainda serão confirmados.

Qual a relação entre Lula e o Papa Francisco?

Lula se encontrou duas vezes com o pontífice. Ambos defendiam causas sociais e dialogavam sobre justiça, paz e desigualdade.

Por que a velha mídia e os bolsonaristas criticam a viagem?

Pelo custo. Eles já atacaram Janja pela viagem ao Vaticano, em fevereiro deste ano.

Entre o Vaticano e o Planalto: funeral tem peso geopolítico

O funeral do Papa Francisco deixa de ser apenas um rito religioso para se tornar um ato político global. A presença de Lula e dos chefes dos Três Poderes brasileiros em Roma sinaliza não só respeito, mas tentativa de projeção internacional.

Num mundo em crise moral, o velório de Francisco pode ser um ponto de inflexão. Afinal, o argentino que ousou falar em nome dos pobres se despede — mas suas ideias continuam assombrando os palácios do poder.

Publicação de: Blog do Esmael

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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