Casos Zetra e Fapec atormentam o governo Ratinho Júnior: suspeita de corrupção

As denúncias de corrupção envolvendo o governo Ratinho Júnior (PSD) estão explodindo justamente enquanto o governador viaja o país tentando emplacar uma candidatura presidencial. Afinal, por que contratos milionários e emergenciais estão sendo fechados sem licitação no Paraná?

Enquanto Ratinho Júnior sonha alto e circula entre Brasília e Pernambuco, as denúncias contra sua gestão se acumulam na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Recentemente, o deputado estadual Requião Filho (PT) expôs irregularidades graves na Secretaria de Administração e Previdência do Paraná (SEAP).

A polêmica envolve contratos emergenciais com empresas de tecnologia para empréstimos consignados. Primeiro, a SEAP contratou a empresa Zetra, depois repassou os serviços ao Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e, inexplicavelmente, voltou a fazer uma contratação emergencial com a Salt, que utiliza o mesmo sistema da Zetra sem pagar pela tecnologia avaliada em R$ 18 milhões ao ano.

O deputado Requião Filho não poupou críticas e anunciou que levará o caso ao Ministério Público do Paraná (MPPR), destacando:

“Empresas foram contratadas sem concorrência, sem licitação e sem transparência. Precisamos entender esse esquema envolvendo SEAP, PTI, Zetra e Salt.”

Por outro lado, o líder da oposição, Arilson Chiorato (PT), trouxe à tona mais uma contratação controversa, desta vez da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec), do Mato Grosso do Sul, sem licitação, envolvendo R$ 38 milhões, valor que pode ultrapassar R$ 130 milhões.

Esses episódios lembram o famigerado “Descomplica Paraná”, apelidado ironicamente de “Complica Paraná” pelos parlamentares da ALEP. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) já havia denunciado sobrepreço em contratos desse projeto, chegando a valores absurdos, até 60 vezes acima do real custo.

Porto de Paranaguá

O vazamento dessas denúncias surge como efeito colateral da recente reforma no secretariado, promovida por Ratinho Júnior. O governador optou por nomear secretários com claras intenções eleitorais, causando uma rebelião sem precedentes na base aliada, que passou a entregar denúncias internas à oposição.

Diante dessas graves denúncias, o governo Ratinho Júnior fica cada vez mais exposto, enquanto o Ministério Público permanece sob pressão para investigar. Afinal, até quando o Paraná suportará ser governado em meio a tantas suspeitas?

E você, leitor, acredita que essas denúncias terão consequências reais? Compartilhe sua opinião nos comentários e divulgue este artigo para pressionar por transparência na política paranaense!

Publicação de: Blog do Esmael

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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