Ministro da Justiça dá mostra de que não disputará eleição
A nomeação nesta sexta-feira (25) do novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Márcio Nunes de Oliveira, reforçou internamente a avaliação de que o ministro da Justiça, Anderson Torres, não deve disputar a eleição. Oliveira é o atual secretário-executivo da pasta e próximo ao ministro.
A conclusão é de que uma eventual mudança na pasta em decorrência da desincompatibilização de Torres, naturalmente, tenderia a mexer na composição da PF também.
Levando em consideração que esse é o quarto diretor-geral a assumir na gestão do presidente Jair Bolsonaro, não valeria a pena o desgaste de exonerar Maiurino em fevereiro com a possibilidade de uma troca natural em abril.
Torres foi aconselhado por aliados a não concorrer a cargo eletivo em 2022. O cenário no Distrito Federal é bastante acirrado, com o PL disposto a lançar a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, ao Senado, e quatro ex-governadores cogitando concorrer a uma das oito vagas da Câmara.
Agentes da PF comentam que Maiurino acumulou rusgas ao longo dos dez meses em que chefiou a corporação, tanto internamente quanto externamente. Ele não era próximo nem de Anderson Torres, nem de Bolsonaro.
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