Federação PP-União Brasil: Disputa pelo comando no Paraná entre Ricardo Barros e Sergio Moro

Nova federação pode redefinir o xadrez político no estado

A federação entre os partidos Progressistas (PP) e União Brasil promete sacudir o tabuleiro político no Paraná, colocando Ricardo Barros (PP) e Sergio Moro (União) em rota de colisão pelo comando da legenda no estado. A decisão do PP de aderir à federação com a União Brasil foi anunciada na terça-feira (18), em reunião da executiva nacional do partido.

Enquanto Moro e Barros se preparam para se engalfinhar em público, a federação PP-União já fez uma baixa imediata: o deputado Felipe Francischini (União), que perderá o mando da nova agremiação. No entanto, Franscischini promete lutar continuar como mandachuva do União no Paraná.

O embate pelo controle da nova federação no Paraná

Ricardo Barros, presidente estadual do PP e articulador de bastidores, é uma figura influente na política paranaense e na bancada do Centrão no Congresso. Por outro lado, o senador Sergio Moro (União Brasil) conta com o apoio de Davi Alcolumbre, presidente do Senado, e de uma ala do partido que quer consolidar uma base de centro-direita no estado.

A disputa pelo comando da federação no Paraná será inevitável, pois ambas as lideranças possuem capital político expressivo e interesses divergentes sobre o futuro da sigla.

Não é de somenos a promessa de Francischini resistir à polarização entre Moro e Barros.

Impacto nas eleições de 2026

Caso a federação seja confirmada, a governança da nova sigla deve seguir o modelo de rodízio de liderança, similar à “Brasil da Esperança” (PT, PCdoB e PV). No entanto, na prática, um grupo sempre tem mais peso nas decisões.

No Paraná, a liderança da nova federação terá impacto direto na disputa pelo governo do estado em 2026, na formação das coligações e na distribuição dos recursos do fundo partidário.

Moro se anuncia candidato ao governo do Paraná, enquanto Barros pretende aumentar a bancada federal em Brasília.

Uma “superfederação” contra PT e PL?

Se confirmada, a federação PP-União Brasil formará o maior bloco da Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares, superando o PL de Jair Bolsonaro (99 deputados) e a federação Brasil da Esperança (80 deputados). No Senado, o novo grupo teria 13 parlamentares, consolidando-se como um dos mais influentes do Congresso.

A movimentação também pode provocar reações em outros partidos. O PSOL e a Rede já discutem a dissolução da federação de esquerda, seguindo o caminho de PSDB e o Cidadania. Este último pediu divórcio dos tucanos.

O que esperar dos próximos passos?

O União Brasil ainda precisa deliberar internamente sobre a formação da federação, e os debates devem se intensificar nas próximas semanas. O presidente da sigla, Antonio de Rueda, convocou reuniões com governadores e prefeitos aliados para definir os rumos da negociação.

No Paraná, a disputa entre Ricardo Barros, Sergio Moro e Felipe Francischini promete ser um dos embates mais acirrados da política estadual, podendo influenciar a formação de alianças para 2026. A grande pergunta é: quem conseguirá consolidar mais apoio e garantir o controle da nova superfederação no estado?

Barros vs. Moro

A federação PP-União Brasil tem potencial para remodelar a política nacional, mas também traz desafios internos. No Paraná, a briga entre Ricardo Barros e Sergio Moro pelo comando da legenda é só um dos muitos conflitos que devem surgir dessa nova configuração política. Os desdobramentos dessa disputa serão fundamentais para entender o futuro do tabuleiro eleitoral.

E você, leitor, o que acha dessa disputa? Comente abaixo e compartilhe sua opinião!

Publicação de: Blog do Esmael

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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