Mulher de Chico Buarque pode virar ministra do STF
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Nas bolsas de apostas dos tribunais superiores de Brasília, o nome da advogada Caroline Proner voltou a circular com força como um dos favoritos para uma das duas cadeiras do Supremo Tribunal Federal que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva terá para preencher em 2023.
A paranaense Carol Proner, como é conhecida, milita nas áreas de direitos humanos e de direito internacional. Ela é casada com Chico Buarque. O casal é amigo íntimo de Lula e da futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.
A advogada também integra o Grupo Prerrogativas, agremiação jurídica simpatizante do PT que esteve na linha de frente dos embates com a Operação Lava Jato após a prisão de Lula e que atuou fortemente durante a campanha presidencial em favor do petista.
A coluna apurou que Proner vem sendo apontada como favoritíssima em rodas de conversas de ministros do próprio STF e do Superior Tribunal de Justiça, o STJ — pelo menos dois desses togados têm ótima interlocução com o staff que cerca Lula.
Uma fonte com acesso ao entorno do presidente eleito diz que a advogada, caso venha mesmo a ser escolhida, tende a ser a segunda indicação de Lula — para a primeira vaga, diz ela, o nome mais cotado é o do advogado Cristiano Zanin.
Além de defensor de Lula, Zanin é casado com a também advogada Valeska Teixeira, filha de Roberto Teixeira, amigo do peito do presidente eleito. Valeska é afilhada de Lula.
As duas cadeiras a serem preenchidas no Supremo em 2023 são as de Ricardo Lewandowski, que se aposenta em maio, e de Rosa Weber, que sai em outubro.
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