Gleisi Hoffmann: a nova “Dilma” de Lula na articulação política

Gleisi Hoffmann assume papel-chave na articulação do governo

Blog do Esmael, direto de Brasília – A ministra Gleisi Hoffmann tomou posse na Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo Lula nesta segunda-feira (10) e já chega com status de peso pesado na articulação política. O cargo, que exige habilidade para dialogar com o Congresso e costurar alianças, tem agora uma figura de confiança do presidente para conduzir a base governista rumo a 2026.

Com seu tradicional tailleur resgatado do guarda-roupa político, a ex-presidente do PT passa a ocupar um dos postos mais estratégicos da Esplanada. A pergunta que não quer calar: Gleisi será a nova Dilma Rousseff de Lula?

Um cargo de articulação e projeção para 2026

A SRI é a ponte entre o Planalto e o Congresso, garantindo governabilidade e entregas políticas. Mas Gleisi Hoffmann não está apenas nesse papel técnico. Nos bastidores, a leitura é de que a ministra já se posiciona como opção para sucessão presidencial, caso Lula decida não disputar um quarto mandato.

O próprio petista já deu sinais de que pode não concorrer novamente, e o PT precisará de um nome forte para manter a hegemonia na esquerda. Gleisi, com trânsito no partido e lealdade irrestrita ao presidente, é vista como alternativa viável.

O que a posse de Gleisi revelou?

A cerimônia de posse foi um desfile de força política. Mais de 4 mil pessoas compareceram ao Palácio do Planalto para cumprimentá-la e garantir um clique para as redes sociais. No meio do empurra-empurra, a impressão que ficou é que Gleisi entrou oficialmente na linha de sucessão de Lula.

Entre os presentes, líderes do Centrão, governadores, parlamentares e ministros que compõem a base. Todos de olho em quem irá herdar o espólio político de Lula caso ele decida pendurar as chuteiras em 2026.

Gleisi Hoffmann será candidata em 2026?

A resposta curta: depende de Lula. O presidente ainda é a principal força dentro do PT e do campo progressista. Mas, caso decida não concorrer, caberá a ele apontar quem seguirá como seu sucessor ou sucessora.

A ministra da SRI tem musculatura dentro do partido e uma lealdade incontestável. A grande questão é se Gleisi conseguirá ampliar seu capital político além das bases petistas para conquistar uma coalizão mais ampla.

Nos próximos dias, pesquisas devem medir seu desempenho entre o eleitorado e o impacto de sua nova função na projeção nacional. Até lá, ela segue cumprindo o papel de articuladora do governo, mas com um olho em 2026.

Lula entrega a chave da articulação para Gleisi

A nova função de Gleisi Hoffmann no governo Lula é um movimento estratégico que fortalece sua posição na sucessão presidencial. Seu desafio imediato é garantir governabilidade, mas os próximos meses dirão se ela realmente será a nova “Dilma” de Lula ou se outra liderança emergirá.

O jogo da sucessão de 2026 já começou nos bastidores. Gleisi está na linha de frente. A decisão final? Essa é sempre de Lula, o dono da bola.

Publicação de: Blog do Esmael

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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