Governo e oposição perderam interesse por CPI do golpe
Foto: Ton Molina/AFP
Governo e oposição passaram a anunciar nos últimos dias os nomes de senadores e deputados federais que vão compor as tropas de choque de ambos os lados na CPI mista do Golpe no Congresso, que vai investigar os ataques do 8 de janeiro.
No entanto, passados 14 dias desde que Rodrigo Pacheco fez a leitura para a instalação das apurações, criando a comissão mista de inquérito, apenas o Bloco Aliança – formado pelo PP e Republicanos – registrou os nomes dos titulares e suplentes que participarão dos trabalhos.
Este primeiro time escalado tem Esperidião Amim e Damares Alves como titulares e Luiz Carlos Heinze e Cleitinho Azevedo como suplentes.
Já o PT decidiu em reunião com a bancada na segunda-feira que vai indicar os senadores Rogério Carvalho e Fabiano Contarato como titulares e Augusta Brito e Randolfe Rodrigues como suplentes, mas ainda não os registrou oficialmente junto à Mesa Diretora do Senado.
O “corpo mole” na indicação dos nomes é mais um indicativo da indecisão de base aliada do governo e oposição em levar adiante uma pauta que pode desgastar ambos os lados no Congresso.
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