Militar preso por cocaína no avião da FAB pode ter utilizado o cartão corporativo de Bolsonaro

Um dos cinco militares presos por tráfico internacional de drogas, em junho de 2019, pelo transporte de 39 kg de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), o tenente-coronel Alexandre Augusto Piovesan pode ter tido acesso ao cartão corporativo da Presidência.

O voo que transportava cocaína conduzia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua comitiva para a reunião do G-20, no Japão. Os militares foram presos na Espanha, onde a aeronave fez uma escala.

A apuração é dos jornalistas Cleber Lourenço e Diego Feijó. Eles divulgaram em suas redes sociais um documento de 2019, assinado pelo então ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Floriano Peixoto Vieira Neto, com o nome das pessoas que teriam acesso ao cartão corporativo de Bolsonaro. A lista foi divulgada em resposta a um requerimento do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP).

Na relação de 32 nomes enviada pela Secretaria-Geral da Presidência aparece o nome de  Alexandre Augusto Piovesan. Ao todo, 15 seriam militares, 7 ainda estão na ativa e 8 já foram para a reserva.

O tenente-coronel Alexandre Augusto Piovesan está preso na Espanha há mais de dois anos, onde cumpre prisão preventiva, aguardando o julgamento por tráfico internacional de drogas.

No dia 6 de janeiro deste ano, o governo federal tornou públicos os gastos de Jair Bolsonaro com o cartão corporativo. Ao todo, o ex-presidente gastou R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022. Porém, no Portal da Transparência do Governo Federal, essa quantia passa de R$ 75 milhões nesses quatro anos.

Publicação de: Brasil de Fato – Blog

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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