Lula apoia a iniciativa da África do Sul de acionar Israel na Corte Internacional de Justiça por genocídio, diz nota à imprensa
Nosso mais sincero agradecimento a todos que ajudaram nessa campanha pelo apoio do Brasil!
Isso é uma notícia incrível. O endosso do Brasil é fundamental para fazer cessar o genocídio palestino
“israel” vai sentar no banco dos réus. Nos vemos amanhã, em Haia! ?? https://t.co/U2Eoyiv71h
— FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) January 10, 2024
O BRASIL ACABA DE DECLARAR APOIA À AÇÃO DA ÁFRICA DO SUL CONTRA “israel” POR GENOCÍDIO NA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA! pic.twitter.com/ocwN7ovoLL
— FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) January 10, 2024
Da Redação
Eram 18h32 desta quarta-feira, 10 de janeiro, quando a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) publicou no X que o Brasil havia acabado de declarar apoio à ação África do Sul contra Israel por genocídio.
Às 20h06, em nova postagem, a Fepal agradeceu a todos que ajudaram na campanha pelo apoio do Brasil:
— É uma notícia incrível. O endosso do Brasil é fundamental para fazer cessar o genocídio palestino.
— Israel vai sentar no banco dos réus.
Em nota à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil comunicou oficialmente o apoio à iniciativa da África de acionar a Corte Internacional de Justiça:
À luz das flagrantes violações ao direito internacional humanitário, o presidente manifestou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça para que determine que Israel cesse imediatamente todos os atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados nos termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio.
Na mesma nota à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores informou que o presidente Lula recebeu hoje o embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, para discutir a situação dos palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia:
O presidente Lula recordou a condenação imediata pelo Brasil dos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023. Reiterou, contudo, que tais atos não justificam o uso indiscriminado, recorrente e desproporcional de força por Israel contra civis.
Já são mais de 23 mil mortos, dos quais 70% são mulheres e crianças, e há 7 mil pessoas desaparecidas.
Mais de 80% da população foi objeto de transferência forçada e os sistemas de saúde, de fornecimento de água, energia e alimentos estão colapsados, o que caracteriza punição coletiva.
O presidente ressaltou os esforços que fez pessoalmente junto a vários chefes de Estado e de Governo em prol do cessar fogo, da libertação dos reféns em poder do Hamas e da criação de corredores humanitários para a proteção dos civis.
Destacou, ainda, a atuação incansável do Brasil no exercício da presidência do Conselho de Segurança em prol de saída diplomática para o conflito.
Publicação de: Viomundo