Governistas duvidam que seja aberta CPI do MEC

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A nova guerra entre governo e oposição para abertura de CPIs no Senado este ano tem tudo para não dar em nada, na previsão de lideranças governistas na Casa.

Em conversas reservadas, parlamentares próximos ao presidente Jair Bolsonaro admitem que, com a eleição concentrando a atenção dos políticos, a chance de qualquer CPI prosperar é remota.

O argumento de governistas é que, no fundo, as CPIs são facas de dois gumes. Ao mesmo tempo que podem servir de palanque contra Bolsonaro em pleno ano eleitoral, pode também atingir a oposição. E vice-versa.

Nessa semana, três senadores — Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Weverton Rocha (PDT-MA) e Styvenson Valentim (Podemos-RN) — retiraram suas assinaturas da CPI do MEC proposta por Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Sem o apoio de 27 assinaturas, o requerimento não pode ser protocolado até agora. Randolfe quer investigar um suposto “gabinete paralelo” na pasta tocado por pastores evangélicos que teriam pedido propina a prefeitos.

Ao mesmo tempo, os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Carlos Portinho (PL-RJ) colgeram assinaturas para abrir uma CPI cujo objetivo é apurar irregularidades em obras durante os governo do PT e de Michel Temer (MDB).

Metrópoles  

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