Fontana desmonta cortina de fumaça de deputado bolsonarista para desviar a atenção dos prejuízos do governo aos brasileiros

Fontana rebate cortina de fumaça montada por deputado bolsonarista

PT na Câmara

Ao discursar na tribuna da Câmara, em nome da Liderança da Minoria, nesta quinta-feira (17), o deputado Henrique Fontana (PT-RS) rebateu e desmontou o discurso do deputado bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) sobre socialismo, comunismo e nazismo.

Fontana lembrou que o citado parlamentar “é um dos líderes mais próximos do presidente Bolsonaro nesta Casa, é um dos deputados mais ativos na disseminação de fake news, notícias falsas”, além de ser um dos mais ativos que tem ligação com o “gabinete do ódio”.

Segundo Fontana, o discurso do representante do bolsonarismo no Parlamento não é propor um debate sobre o que é o socialismo, o comunismo ou o que foi o nazismo, mas sim, criar cortina de fumaça, em que se procura criar um inimigo imaginário, como fazem muitos que compõem “gabinete do ódio”.

“Esse inimigo imaginário seria o comunismo, o socialismo, o nazismo, e aí se cria toda uma versão em torno desse tema, misturando fatos, e assim por diante, mas muito especialmente para distrair, para levar por um outro caminho a reflexão efetiva que o povo brasileiro precisa fazer e está fazendo hoje”, argumentou o vice-líder da Minoria.

Milícias digitais

Henrique Fontana alertou para outra narrativa usada pelo deputado bolsonarista, “grande líder” do “gabinete do ódio”.

De acordo com o petista, o tipo de versão composta por Otoni de Paula é aquela em que se cria no ambiente político a chamada “guerra das milícias digitais”.

“Ele (Otoni de Paula) volta a falar desse embate com o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral. Por quê? Porque esses parlamentares e o presidente Bolsonaro percebem – com cada vez mais clareza -, que é um desastre o resultado do governo deles. O governo Bolsonaro não resolve nenhum dos problemas dos brasileiros”, sentenciou Fontana.

Guerra cultural

Na concepção do vice-líder da Minoria, ao invés de debater os problemas reais pelos quais passam o povo brasileiro, os bolsonaristas querem que a população que está passando fome, que perdeu o emprego, que está sem universidade, que perdeu perspectiva e que está vendo que sua vida piorar a cada dia, “eles querem convidar essas pessoas a discutir comunismo, socialismo, nazismo, urna eletrônica e assim por diante”. “Isso é guerra cultural. Essa é uma tentativa de desviar o foco desses reais problemas”.

De acordo com Fontana, o governo Bolsonaro não governa o País. Ele explicou que o ato de governar, de resolver os problemas, de construir estradas, de resolver o problema de falta d´água e de falta de energia, de resolver problema de saúde e educação, isso é totalmente secundarizado.

“A prioridade nº 1 do governo Bolsonaro é o ministério da guerra cultural, é o ministério do gabinete do ódio”.

“Portanto, digo ao deputado Otoni de Paula: nós vamos desmentir com fatos e verdades essa fábrica de ódio, de intolerância e de guerra cultural, que o senhor é um dos especialistas em disseminar neste plenário”, afirmou Fontana.

Bolsonaro é um desastre

O deputado chamou a atenção para o desastre que é o governo Bolsonaro.

Em seu entendimento, o bolsonarismo está causando prejuízos enormes para a vida do povo brasileiro. Ele lembrou que desemprego cresceu brutalmente, que o enfrentamento da pandemia foi desastroso, onde milhares de pessoas morreram porque o governo Bolsonaro e o bolsonarismo boicotaram o uso das vacinas.

Fontana citou também que a miséria cresceu e que cada vez mais tem gente passando fome. Para ele, há retrocesso ambiental, educacional e liberdade sendo atacada, asfixiada.

“Há uma perseguição em curso no País às pessoas que criticam o governo. A liberdade de imprensa está sendo atacada”, criticou.

Benildes Rodrigues

Publicação de: Viomundo

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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