Moro ataca Lula após TCU acusar ex-juiz

Foto: Saulo Rolim/Podemos

O ex-juiz e presidenciável Sergio Moro (Podemos) se posicionou, neste sábado (22/1), sobre a notícia de que a empresa Alvarez & Marsal, que o contratou após ter deixado o Ministério da Justiça, em 2020, obteve 78% do seu faturamento a partir da administração judicial de empresas envolvidas na Operação Lava-Jato, principalmente a Odebrecht. O total arrecadado desde 2013 soma R$ 65,1 milhões.

“Um esclarecimento. Não prestei serviços direta ou indiretamente para Odebrecht. Mente quem fala ou sugere o contrário. Eu desmantelei o império de corrupção da Odebrecht. Quem trabalhou para a Odebrecht foi o Lula”, publicou Moro hoje em seu perfil do Tweeter.

As informações vieram à tona depois que o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), derrubou o sigilo sobre o processo em que o Ministério Público (MP) investiga um possível conflito de interesses entre o ex-juiz e a consultoria americana.

 

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Na visão do MP, Sergio Moro foi juiz da Operação Lava-Jato, tendo “proferido decisões judiciais e orientado condições para celebração de acordos de leniência da Odebrecht e, logo em seguida, ter ido trabalhar para a consultoria que faz a administração da recuperação judicial da mesma empresa”.

Em sua prestação de contas ao TCU, segundo reportagem do UOL, a consultoria americana Alvarez & Marsal listou ao menos seis empresas em processo de recuperação judicial ou falência envolvidas na Lava Jato, com o devido valor recebido a título de administração judicial: Odebrecht/Atvos, R$ 33,2 milhões; Banco BVA, R$ 22,5 milhões; Grupo OAS, R$ 5,8 milhões; Queiroz Galvão, R$ 3,3 milhões; Enseada, R$ 172,5 mil; e Agroserra, R$ 120 mil.

A Alvarez & Marsal ainda tem cerca de R$ 25 milhões a receber de empresas ligadas à Lava-Jato. Sergio Moro trabalhou na consultoria por pouco mais de um ano, deixando a empresa americana em outubro de 2021 para se dedicar à sua possível candidatura à Presidência da República pelo Podemos.

Correio Braziliense  

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Publicação de: Blog da Cidadania

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