Minha Casa Minha Vida: o legado de uma política que transformou o Brasil

Quando assumi a relatoria do Minha Casa Minha Vida no Congresso Nacional, durante o governo do presidente Lula, eu sabia que não estávamos discutindo apenas um programa de habitação. Estávamos construindo um novo pilar para a economia e para a cidadania brasileira.

No Paraná, o impacto foi enorme. Desde a retomada do programa pelo presidente Lula, em 2023, já são milhares de unidades habitacionais contratadas em 389 dos 399 municípios paranaenses. Esses números colocam o Estado entre os três maiores beneficiados do país. Em Londrina, são 8.074 moradias contratadas, e quase 3.000 em fase de contratação, resultado direto da volta de um governo que acredita na moradia como direito, e não como favor.

Mas é importante lembrar o que aconteceu quando o PT saiu do governo. Tentaram destruir o Minha Casa Minha Vida. Mudaram o nome, cortaram recursos, interromperam obras e enfraqueceram uma das políticas mais eficazes de combate à desigualdade social. Em Londrina, o Conjunto Flores do Campo, uma obra quase concluída, 80% finalizada, foi simplesmente abandonada após o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. Sem alternativa, famílias sem teto ocuparam os apartamentos inacabados. Foram onze anos sem uma única casa popular construída na cidade.

Agora, com Lula de volta à Presidência, o Minha Casa Minha Vida renasceu com mais força, incorporando o Reforma Casa Brasil, que permite reformar e ampliar moradias, garantindo ainda mais dignidade às famílias. O programa voltou a gerar empregos, movimentar a construção civil e impulsionar a economia, um setor que responde rapidamente quando o Estado investe nas pessoas.

E há um ponto político importante. O governador Ratinho Junior tenta se apropriar do sucesso federal, rebatizando ações do Minha Casa Minha Vida como se fossem do programa Casa Fácil Paraná. É preciso deixar claro que o coração dessa política é federal, criada no governo Lula, aprimorada no governo Dilma e retomada agora com força total. O Casa Fácil é complementar, mas o grande volume de recursos e a estrutura que sustentam a política habitacional vêm do governo federal e do Minha Casa Minha Vida.

O Paraná é exemplo do poder transformador desse programa para famílias mais vulneráveis e na modalidade rural e entidades, levando dignidade a comunidades tradicionais, pequenos agricultores e cooperativas, são histórias de vida que renascem. São mulheres que agora têm um lar seguro para criar seus filhos. São pedreiros, eletricistas e engenheiros que voltaram a ter trabalho e renda. São cidades inteiras se reerguendo depois de anos de paralisia.

O Minha Casa Minha Vida não é apenas um programa de habitação. É uma política de reconstrução social. Quando o PT foi afastado, tentaram enterrar essa ideia. Mas a esperança resistiu. Hoje, o Paraná volta a ser vitrine de um Brasil que constrói, inclui e acredita no futuro.

E quem conhece essa história sabe: quando o povo volta a ter casa, o país volta a ter esperança.

Publicação de: Blog do Esmael

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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