Jones Manoel: ”Muita gente canalha tem comparado nazismo ao comunismo. Quem faz isso é canalha mesmo!”; vídeo

Da Redação, com Lelê Teles*

Na segunda-feira passada, 07/02, foi ao ar Podcast Flow de número 545.

Foi nesse episódio que o youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, e o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil/SP) defenderam a criação de um partido nazista no Brasil, com base na ideia de “liberdade de expressão” suprema, como observou aqui Luiz Carlos Bolzan.  

Algo indefensável sob todos os pontos de vista. 

No dia seguinte, 08-02, Monark foi desligado da empresa, segundo comunicado dos Estúdios Flow.

Surpreendidos com a repercussão gigante, que arrastou Monark e Kataguri para uma arena virtual onde foram acusados de apologistas do nazismo, bolsonaristas de uma maneira geral aproveitaram para fazer um manjado e ahistórico paralelo entre o comunismo e o nazismo.

Jones Manoel publicou, então, um vídeo em que o próprio Lênin encerra o assunto, deixando claro que comunistas e judeus nunca foram antagônicos.

Jones Manoel é professor, militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e pré-candidato ao governo de Pernambuco.

Lelê Teles (jornalista, publicitário e roteirista) foi quem nos deu a dica. É de Brasília, mas mora em Aracaju (SE).

Sobre Lênin (1870-1924), o blog da Boitempo escreve:

Vladimir Ilitch Ulianov Lênin (1870-1924) foi o mais importante líder bolchevique e chefe de Estado soviético, mentor e executor da Revolução Russa de 1917, que inaugurou uma nova etapa da história universal.

Em 1922 fundou, junto com os sovietes, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), dirigindo-a até sua morte.

Sua liderança inspirou os partidos comunistas em todo o mundo.

Intelectual e estrategista dos mais consistentes, é autor de inúmeros artigos e livros, entre os quais se destacam O desenvolvimento do capitalismo na Rússia (1899), Que fazer? (1902), Imperialismo, etapa superior do capitalismo (1917) e O Estado e a revolução (1918).

Os escritos de Lênin inspiraram a articulação do internacionalismo socialista e aprofundaram os estudos sobre o capitalismo, os efeitos do desenvolvimento desigual, o imperialismo e o Estado. Evidenciam rara apreensão do momento histórico em que viveu.

Publicação de: Viomundo

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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