Esquerda e direita não sabem como se posicionar sobre Rússia x Ucrânia
A guerra entre ucranianos e russos, como era de se esperar, despertou o interesse dos brasileiros, em especial nas redes sociais, segundo análise feita pela consultoria Arquimedes, que monitora as redes sociais.
No Twitter, foram identificados 2,5 milhões de posts, ontem, tratando do assunto e logo se formou a polarização cotidiana, com bolsonaristas e oposição separados.
Apoiadores do presidente corresponderam a 23% dos perfis que abordaram o tema, no entanto chamou atenção a dificuldade em alinhar um posicionamento a respeito.
Uma parte dos apoiadores do presidente fincou posição contra a Rússia, diante da sua ligação com a China, além de ter origem da União Soviética. Outros, porém, em função da visita de Bolsonaro à Vladimir Putin, pouparam os russos de críticas.
O jeito foi atacar o presidente dos EUA, Joe Biden, a quem dizem ser um líder fraco e despreparado, enquanto enalteceram Donald Trump.
A oposição, responsável por 77% dos perfis que abordaram o tema, também não conseguiu apresentar unidade nos posicionamentos e argumentos.
Em comum, apenas o lamento de haver uma guerra, com pessoas morrendo, e a preocupação com o impacto possível ao Brasil.
A esquerda, ao mesmo tempo que chama Putin de “autocrata de extrema-direita”, critica a OTAN e a interferência norte-americana.
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