Irã ataca bases americanas no Catar, Iraque e Bahrain

Nesta segunda-feira (23 de junho de 2025), o Irã iniciou uma retaliação direta contra bases dos EUA após os ataques americanos a instalações nucleares iranianas no último final de semana. Mísseis foram lançados contra pelo menos três importantes alvos:

  • Al Udeid Air Base, Catar (Doha): alvo principal com 6 a 10 mísseis lançados segundo fontes da Al-Monitor e Reuters, gerando fortes explosões ouvidas na capital.
  • Ain al-Asad, Iraque: ao menos um míssil foi disparado contra esta base no oeste iraquiano, conforme confirmação de monitoramento israelense e da Al-Monitor.
  • Naval Support Activity, Bahrain: não foram relatadas confirmações de lançamentos, mas a base permanece em estado de alerta dentro do recorte regional “todas as bases estão ao alcance do Irã”.

O Irã declarou que estes ataques são uma retaliação aos bombardeios americanos aos seus sítios nucleares e mantém a região em alerta máximo. As lideranças de Teerã afirmaram que responderão caso o Ocidente cruze a “linha vermelha”.

Enquanto isso, os EUA reforçaram medidas defensivas, retirando dezenas de aeronaves (aproximadamente 40) da base de Al Udeid e redistribuindo ativos estratégicos, segundo Business Insider e Reuters, além de preparar uma resposta em caso de novos ataques.

Acordo entre potências do Golfo (Catar, Arábia Saudita, Emirados, Kuwait e Bahrain) mantém alto nível de alerta, mobilizando forças e instaurando restrições à população civil, enquanto crescem temores de fechamento do Estreito de Hormuz — responsável por 25% do tráfego mundial de petróleo — e de escalada militar mais ampla .


? Impactos imediatos

Efeito Descrição
Militar Proteção reforçada nas bases com sistemas anti-míssil e patrulha naval no golfo.
Diplomático EUA pedem desescalada; Irã reforça discurso de retaliação proporcional e adianta que o “tempo das negociações” só virá após defender seu território.
Econômico Voos comerciais evitam espaço aéreo do golfo; mercados de petróleo reagiram com aumento de preço — embora ainda moderado.

O ataque a bases americanas representa uma nova fase na escalada entre Irã e EUA, acelerada pela ofensiva israelense. Mais do que técnica militar, trata-se de assédio ao status quo regional — com capacidade real de afetar cadeias globais e conduzir caminho para uma guerra mais ampla.

A situação segue volátil: o governo dos EUA monitora sinais de novas respostas iranianas, enquanto o mundo observa se emergirá um recuo diplomático ou se estamos à beira de um confronto direto com consequências globais.

Publicação de: Blog do Esmael

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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