Presidente da Fiesp cobra de Bolsonaro apoio à democracia
O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, ironizou a posição do presidente Jair Bolsonaro em relação ao manifesto promovido pelo grupo em parceria com a Federação Brasileira de Bancos, a Febraban.
Em reunião com o Conselho Superior de Assuntos Jurídicos da Fiesp, o Conjur, Gomes afirmou que Bolsonaro jurou defender a democracia e reafirmou que o manifesto preparado pela federação não se trata de um documento partidário. “Alguns argumentaram que poderíamos nos indispor com o presidente da República.
A entidade sempre teve coragem e não será agora que não teremos. Não acho que vamos nos indispor com o presidente da República porque o primeiro que deveria defender a democracia e o Estado de Direito é ele, porque ele jurou”, afirmou. “Estamos tentando ser o mais equânimes possível”, disse.
De acordo com ele, o documento foi aprovado por unanimidade pelo conselho da Fiesp e as resistências que apareceram foram manifestadas de forma anônima. “Quando se fala de forma anônima é porque existe vergonha sobre o que se está falando”, afirmou.
“Falar sobre manutenção da democracia e do Estado de Direito não era consenso? Eu me surpreendi, essa foi minha reação. Eu acho que é o óbvio”, disse. “Ninguém pode ter segurança jurídica ou livre iniciativa sem democracia ou Estado de Direito. É essa a essência”, defendeu.
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