Congresso pagou possível fuga de Zambelli
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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) estava na Europa quando oficiais de Justiça tentaram cumprir a ordem do ministro do STF Gilmar Mendes para apreender a arma de fogo da parlamentar.
Os oficiais de Justiça foram até a casa da deputada em Brasília e ao gabinete dela na Câmara na quarta-feira (21/12). Dia em que a deputada estava na Europa em “missão oficial” pela Casa.
Segundo registros da Câmara, Zambelli visitou as cidades de Roma, Lisboa, Madri e Barcelona entre os dias 16 e 23 de dezembro, quando esteve no parlamento italiano e encontrou comunidades brasileiras.
Pela viagem, a deputada bolsonarista recebeu R$ 11,7 mil, montante referente a cinco diárias de R$ 2,3 mil cada. A Câmara também bancou as passagens aéreas de Zambelli em classe econômica, ao custo de R$ 6,3 mil.
Em 20 de dezembro, Gilmar ordenou que Zambelli entregasse em até 48 horas arma e munições. Naquele dia, ela disse ao colunista Paulo Capelli que estava em viagem oficial e que seria “impossível” cumprir a ordem.
Mesmo assim, os oficiais de Justiça foram aos endereços da deputada no dia 21 de dezembro e informaram ao STF que, após diversas tentativas, não conseguiram intimar a parlamentar.
A arma a ser apreendida foi usada por Zambelli na véspera do segundo turno das eleições, quando ela sacou o revólver contra um suposto militante petista que a teria ofendido.
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