‘Até 2026, Governo do Brasil concluirá o maior ciclo de investimentos em infraestrutra do País’
O Ministério dos Transportes fez vários leilões ao longo deste ano. Quantos foram, em rodovias e em ferrovias?
Nós temos 22 leilões realizados no Brasil nesses três primeiros anos do governo do presidente Lula. Leilões muito importantes, que atraíram R$ 240 bilhões em novos contratos. Contratos para duplicar rodovias, para construir acessos às cidades, melhorar as travessias urbanas, iluminar trechos de rodovias, sinalizar. Garantir pontos de parada e de descanso para caminhoneiros que o Brasil não tinha, e a gente já entregou oito e vai entregar agora ao longo de 2026, mais 30 pontos. Ou seja, investimentos fundamentais para o desenvolvimento da infraestrutura nacional.
E só para efeito de comparação, o governo passado, em quatro anos, fez seis leilões, enquanto o governo do presidente Lula, em três anos, fez 22.”
Nossa expectativa para 2026 é realizar outros 14 leilões de concessão rodoviária no Brasil, para encerrar o governo do presidente Lula com 36 novos leilões e com aproximadamente R$ 400 bilhões de investimentos em infraestrutura rodoviária contratados. Vai ser o maior ciclo de investimentos na nossa infraestrutura, nós já estamos batendo recorde mês a mês no volume de investimentos, tanto em rodovias quanto em ferrovias.
E nós precisamos levar isso adiante, porque o potencial do Brasil é gigantesco e a gente tem muito espaço para crescer ainda mais.
Só para o nosso público entender: quando a gente está falando de leilão, de concessão, a gente está falando de trazer investimento privado para melhorar essas rodovias, porque geralmente os leilões vêm acompanhados também de obras de melhoria das rodovias.
Eles são feitos para fazer as obras. Qual é a diferença do leilão de concessão para obra pública? É que se uma rodovia é muito importante no Brasil, quando você precisa de muito investimento para ela, você concede aquela rodovia à iniciativa privada. A gente tira a moto, moto não paga pedágio, a gente barateia para o veículo pequeno, para o cidadão comum que roda e a gente tem uma tarifa adequada ao transporte de carga, ao transporte pesado, que é quem mais desgasta também a rodovia.
Isso permite que a gente impulsione o investimento, porque o país não tem dinheiro para fazer todas as obras sozinho. E quando o investimento privado vem, colabora com o desenvolvimento da economia, gera emprego, garante que a estrada seja boa e isso impulsiona outros investimentos. É o que a gente na economia chama de externalidade positiva.
Isso garante um ciclo virtuoso para o Brasil, é isso que a gente está vivendo agora.
A gente está em máxima de emprego, com salário médio crescente, a gente está batendo o recorde de exportação e por isso o investimento em infraestrutura precisa ser grande e esse investimento máximo que a gente está fazendo também garante esses outros resultados. Então, acho que o Brasil vive um momento bom e a gente precisa intensificar o trabalho para que cada vez mais isso se espraie na população.
Agora, o governo também fez ele próprio alguns investimentos. Um exemplo delas é aquela obra que o senhor inaugurou entre Tocantins e Pará, uma ponte importantíssima para reduzir tempo e custo de viagem. Eu queria que o senhor elencasse, então, o que o senhor considera que foram essas obras de infraestrutura mais importantes que foram inauguradas?
Caramba, muita obra de infraestrutura importante. Essa ponte de Xambioá no Tocantins a São Geraldo do Araguaia no Pará, uma obra fundamental para o desenvolvimento da agricultura na região. Mais obras como, por exemplo, a duplicação da BR-116 na chegada de Fortaleza, só para citar um exemplo no Ceará. Nós estamos iniciando a duplicação da BR-304 no Rio Grande do Norte.
Estamos fazendo obras importantes na Paraíba, com a duplicação da BR-230 de Campina Grande até Farinha, a obra andou muito bem esse ano. Também a triplicação da BR-230 de João Pessoa até Cabedelo, o acesso aos portos do estado da Paraíba. Em Pernambuco, obras como a duplicação de São Caetano até Garanhuns, muito relevante para o agreste do estado de Pernambuco.
Nós temos obras importantes em Juazeiro, na travessia urbana de Juazeiro, na Bahia. Em Petrolina, a travessia urbana. Nós temos obras super relevantes no estado de Minas Gerais, no Rio Grande do Sul.
Toda a Serra Gaúcha foi reconstruída no pós-enchente de 2024, naquela região de Caxias do Sul. Em Santa Catarina, o avanço das obras na BR-480, BR-470, na BR-280. Nós estamos com obra importante na BR-319, no Amazonas.
No Mato Grosso, estamos duplicando a BR-163. No Tocantins, duplicando a BR-153. Ou seja, obras públicas muito relevantes no Brasil inteiro.
Fizemos a travessia de Jatai em Goiás, a ponte de Luís Alves em Goiás. Estamos concluindo a ponte do Estreito entre Tocantins e o Maranhão. Estamos fazendo a pavimentação em concreto da BR-135 no estado do Maranhão também.
Ou seja, nós temos mais de mil contratos de obras públicas que foram intensificados, ampliados, porque o governo também ampliou o investimento público. Enquanto o governo anterior investia cerca de R$ 6 bilhões por ano em rodovias, nós estamos investindo R$ 15 bilhões.
Por isso, as pessoas conseguem perceber as obras em todos os estados. Por exemplo, a duplicação da BR-101 em Alagoas, a construção da ponte de Penedo a Neópolis, ligando o estado de Alagoas a Sergipe, a duplicação da BR-104, o Arco Metropolitano do Recife, o Arco Metropolitano de Maceió, a duplicação da BR-381 no estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Muitas obras, todas elas que eu estou citando aqui de cabeça, que são referências da infraestrutura nacional.
Vamos falar de ferrovia, ministro? A gente teve também concessões de ferrovias esse ano e elas são muito importantes justamente para escoar também a produção, por onde justamente fica mais complicado fazer por via rodoviária, né?
É isso aí. Nós tivemos concessão, renovação de concessão. Então, a Rumo Malha Paulista está em máxima de investimento histórico. A MRS também. Recentemente, eu estive na cidade de Aparecida (SP) entregando um viaduto que botou solução para um conflito ferroviário na cidade.
Aparecida é uma cidade de 35 mil habitantes, mas que recebe 10 milhões de turistas por ano. Todos aqueles turistas da Romaria, de Nossa Senhora de Aparecida, Padroeira do Brasil, eram obrigados a ficar na hotelaria de um lado da cidade e atravessar a linha do trem, com o trem passando de carga.
Fizemos um viaduto e entregamos, R$ 80 milhões.
Agora, o pedestre passa por uma ponte própria, o trem passa por baixo e o carro passa por cima. Acabamos com esse conflito em Aparecida e investimentos como esse também estão em máximas históricas em ferrovias. Estamos também construindo a Fico, que é a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, de Mara Rosa (GO) até Água Boa (MT).
Estamos construindo a Transnordestina. Só nessas duas obras tem quase 15 mil pessoas trabalhando. Tem uma ferrovia por autorização no Mato Grosso, que é uma ferrovia muito importante, também em obra agora. Terminamos as obras da Ferrovia Norte-Sul…
O Brasil está em máxima histórica de investimentos ferroviários. E em 2026, faremos uma série de novos leilões, incluindo Ferrogrão, incluindo Estrada de Ferro 118, o Anel Ferroviário de São Paulo, porque quem conhece São Paulo sabe que a ferrovia de carga ainda passa no centro de São Paulo. Vamos tirar essa ferrovia do centro de São Paulo para melhorar urbanisticamente o centro da cidade de São Paulo, a maior cidade do Brasil.”
Então, nós estamos com investimentos muito relevantes e é uma notícia alviçareira. O Brasil voltando com força a construir ferrovia.
E a gente chegou ao fim de 2025 lançando a nova Carteira Nacional de Habilitação, a CNH Brasil, que vai baratear, principalmente, o custo, mas também agilizar todo o processo para tirar a carteira de motorista.
É verdade. As pessoas sofreram muito para tirar a carteira de motorista no Brasil porque é cara e porque era muito demorada.
Nós barateamos a carteira, simplificamos as normas para as pessoas tirarem a carteira mais rápido, se formalizarem, porque esse problema levou 20 milhões de brasileiros a dirigir sem carteira, o custo é impeditivo.”
A gente vai formalizar essas pessoas, garantir uma habilitação mais barata, isso vai melhorar a prestação de serviço na formação de condutor e vai também garantir melhoria no trânsito, já que as pessoas vão andar mais habilitadas do que antes. Nós estamos muito animados, isso tem repercutido muito.
E a CNH do Brasil vai ser um novo momento, até 80% mais barata para o povo brasileiro, para a gente dar acesso também às pessoas ao mercado de trabalho, dado que tirar uma CNH também significa a possibilidade de arrumar um emprego melhor para o cidadão.
Para a gente concluir então, ministro, o que a gente pode esperar para 2026 no Ministério dos Transportes?
Esperar muito trabalho, entregas de obras, porque nós pegamos o Brasil de obras paradas e botamos as obras para andar novamente. Obras, elas têm cronograma de entrega, então o ano de 2026 será o nosso maior ano de entregas. Eu quero voltar aqui várias vezes na Voz do Brasil para conversarmos sobre essas entregas. Pode cobrar. Em todas as partes do país, porque 2026 é um ano decisivo. Eu vou me dedicar bastante para que 2026 seja o ano de maior entrega no governo do presidente Lula.
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