Granizo de 100g e ventos de 95 km/h atingem municípios do Paraná
Granizo de 100g e ventos de 95 km/h atingem municípios do ParanáChuvas com granizo de até 100 gramas e rajadas acima de 95 km/h atingiram municípios do Paraná entre sábado 1º e domingo 2 de novembro de 2025, segundo o Simepar. A Defesa Civil prepara envio de telhas, cestas básicas e kits de higiene para cidades mais afetadas.
Os temporais avançaram em praticamente todas as regiões, com maior impacto no Norte e Oeste. Em Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, moradores relataram pedras de gelo superiores a 100 gramas. Já Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro, registrou vento de 95,5 km/h na madrugada de domingo, enquanto Santo Antônio da Platina chegou a 91 km/h.
Em Santa Helena, Oeste, o acumulado passou de 138 milímetros, quase toda a média histórica de novembro de 150 mm em apenas um fim de semana.
A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil confirmou estragos em 16 municípios e mobilizou Corpo de Bombeiros e equipes municipais para orientação às famílias, entrega de lonas e avaliação de danos em telhados e residências vulneráveis.
Jandaia do Sul, Pitangueiras e Barbosa Ferraz receberão, nas próximas horas, telhas, cestas básicas e kits de dormida, higiene e limpeza.
Relatórios do estado apontam registro de granizo também em Mandaguari, Cianorte, Mandaguaçu, Entre Rios do Oeste, Planalto e Campo Mourão.
Na lista de cidades com danos aparecem Assis Chateaubriand, Barbosa Ferraz, Campo Mourão, Entre Rios do Oeste, Formosa do Oeste, Jandaia do Sul, Moreira Sales, Nova Aurora, Peabiru, Pitangueiras, Planalto, Quarto Centenário, Quinta do Sol, Rolândia, Santa Fé e São João do Ivaí.
Especialistas alertam que eventos de alta intensidade tendem a aumentar com o aquecimento global, cenário que exige preparação de municípios para resposta rápida e apoio a famílias em áreas vulneráveis.
A previsão indica instabilidade ainda no Norte e Leste do estado ao longo do dia, com temperaturas entre 15°C na região Sul e 27°C no Noroeste.
A tendência é de mais episódios extremos no verão, quando frentes úmidas e calor intenso favorecem tempestades severas.
As equipes de assistência humanitária seguem mobilizadas.
Em períodos de aumento de eventos climáticos extremos, políticas públicas de defesa civil e adaptação ganham centralidade, sobretudo para populações mais pobres. Que governos priorizem prevenção e reconstrução socialmente justa.
