Documentário “Eles poderiam estar vivos” detalha conduta criminosa de Bolsonaro na covid

O documentário Eles Poderiam Estar Vivos, dos cineastas Lucas e Gabriel Mesquita, traz um retrato duro da gestão da pandemia realizada pelo governo de Jair Bolsonaro. O longa (assista abaixo) traz entrevistas com especialistas em Saúde, participantes da CPI da covid e familiares de vítimas da doença.

Os depoimentos e informações trazidas pelos diretores ajudam a compor um quadro que aponta para a ação criminosa de Bolsonaro para o espalhamento do vírus e boicote a ações de prevenção e tratamento. A conclusão é que o ainda presidente do país pode ter sido responsável por mais da metade das mortes por covid-19 ocorridas no Brasil.

“Foi um plano do governo”, disse Lucas Mesquita, em exibição do filme em Buenos Aires acompanhada pelo Brasil de Fato. “Qual é a grande questão criminosa aí? A estratégia da suposta imunidade de rebanho por contágio. Um assassinato em massa”, resume.  

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Anistia

Em um momento em que boatos sobre uma possível anistia ao clã Bolsonaro parece fluir pelos corredores de Brasília, o documentário cumpre o papel de resgatar a memória da responsabilidade objetiva do presidente na morte de milhares de brasileiros.

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Em depoimento à CPI da Covid, Pedro Hallal, epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas, afirmou que das 500 mil mortes por covid-19 no país até aquele momento, cerca de 400 mil seriam de responsabilidade direta de Bolsonaro. 

“Não foi o governo federal que disse que a pandemia era uma ‘gripezinha’. Não foi o governo que incentivou as pessoas a saírem sem máscara, nem quem disse que a vacina pode transformar você em um jacaré. Foi tudo o presidente, e é sua responsabilidade”, afirmou Hallal à Comissão, em junho de 2021. Naquele momento, o país ainda sofria com a segunda onda de covid, a maior e mais letal de todas. 

Assista à integra do documentário:

 

Publicação de: Brasil de Fato – Blog

Lunes Senes

Colaborador Convidado

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