Caminhões que caíram de ponte entre Tocantins e Maranhão tinham agrotóxicos; prefeituras alertam para risco de contaminação
Os caminhões que caíram no Rio Tocantins, após o desabamento da ponte que liga o estado que leva o mesmo nome ao Maranhão, na tarde deste domingo (22), carregavam agrotóxicos e produtos químicos corrosivos classificados como “altamente perigosos” em comunicado divulgado à população.
As prefeituras de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) emitiram alertas para que moradores não entrem em contato com a água do rio, pois há risco de intoxicação, queimaduras e outros tipos de contaminação.
“Solicitamos a todos os moradores e comunidades situadas a jusante da barragem de Estreito que evitem qualquer contato com a água do rio. O contato com esses produtos pode desencadear reações químicas graves e oferecer sérios riscos à saúde, como queimaduras, intoxicações e outros problemas”, informaram as prefeituras.
De acordo com o informe, as equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão no local avaliando e monitorando a situação, e a população deve aguardar novas orientações antes de usar a água.
Até o momento, pelo menos uma pessoa morreu e outras 14 estão desaparecidas após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. As buscas, no entanto, foram interrompidas justamente devido ao risco de contaminação.
Rotas alternativas
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) alertou para interdição total no local e divulgou as rotas alternativas. Os usuários do Tocantins devem acessar a estrada que vai de Darcinópolis a Luzinópolis, chegar na BR-230 e seguir até o km 101 (cidade de São Bento). Em seguida pegar a direita, sentido Axixá e Imperatriz (MA).
Quem vai do Maranhão deve acessar a BR-226 em Estreito até Porto Franco. De Porto Franco os usuários devem seguir pela BR-010 até Imperatriz.
Publicação de: Brasil de Fato – Blog